Secretário de Estado americano condenou atentado contra pré-candidato a presidente colombiano

Secretário de Estado americano condenou atentado contra pré-candidato a presidente colombiano
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse que os americanos condenam, “da forma mais enérgica possível”, o atentado contra o senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia, Miguel Uribe Turbay, e classificou o caso como “uma ameaça direta” à democracia do país sul-americano.
Em postagem na rede social X, Rubio pediu ao presidente colombiano, Gustavo Petro, de esquerda, que “modere a retórica incendiária e proteja os funcionários colombianos”. Uribe Turbay, senador do partido de direita Centro Democrático e pré-candidato à Presidência nas eleições de 2026, ficou gravemente ferido neste sábado (7) ao ser baleado durante um comício em Bogotá.
Rubio, chefe da diplomacia americana, atribuiu o atentado à “retórica violenta da esquerda proveniente das mais altas esferas do governo colombiano”, em referência ao governo Petro.
– Depois de ter testemunhado em primeira mão o progresso da Colômbia nas últimas décadas para consolidar a segurança e a democracia, não se pode permitir um retorno aos tempos sombrios da violência política – enfatizou o secretário americano.
Richard Grenell, enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, para Missões Especiais, classificou no X como um “horror” o atentado contra o “candidato conservador à Presidência da Colômbia”. Congressistas do estado da Flórida, como o senador Rick Scott, do Partido Republicano, pediram a Petro que faça todo o possível para garantir a segurança de todos os colombianos.
O senador também se referiu às “constantes” ameaças de morte recebidas pelo ex-presidente Álvaro Uribe, que “nunca” devem ser toleradas.
Por sua vez, a deputada María Elvira Salazar, conhecida crítica de Petro, disse no X estar “horrorizada” com o ataque contra o senador da oposição.
– A violência política é a arma dos covardes. Ela deve ser enfrentada com uma defesa inabalável dos valores democráticos – disse a legisladora, sem citar o nome do presidente colombiano.
Fonte: EFE