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No RJ, Lula perderia para Michelle e Jair Bolsonaro nos dois turnos

Petista perderia por larga diferença para o ex-presidente

Uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta quarta-feira (28) revelou que, se as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sairia vitorioso contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no estado do Rio de Janeiro, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Apesar de estar atualmente inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro tem ampla vantagem contra o petista.

No primeiro turno, Bolsonaro lidera com 41,8% das intenções de voto, deixando Lula em segundo lugar com 31,4%. Ciro Gomes (PDT) surge como terceiro colocado com 9%, seguido por Ratinho Júnior (PSD), que marca 3%, e Ronaldo Caiado (União Brasil), com 1,8%. O índice de eleitores que afirmam votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos chega a 7,9%, enquanto 5% não souberam ou não responderam.

A ampla vantagem de Bolsonaro se mantém em um eventual segundo turno, em que o ex-presidente aparece com 48,6% contra 37,1% de Lula. Já entre os que rejeitam ambos os nomes ou votariam branco ou nulo, o índice é de 8,9%, enquanto outros 5,5% não opinaram.

Mesmo em cenários alternativos simulados pela pesquisa, a posição de Lula no estado é de desvantagem ou, no máximo, de empate técnico. Quando a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é testada, ela também supera o petista: 33,6% a 32,8% em primeiro turno. Nesse cenário, Ciro tem 11,7%, Ratinho Júnior vai a 4,3% e Caiado a 2,8%. No segundo turno contra Michelle, Lula também sairia derrotado: 38,6% a 46,3%.

Outro dado que chama atenção é o desempenho do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nome frequentemente associado como alternativa para 2026. Em um cenário simulado de segundo turno, ele aparece praticamente empatado com Lula: 38,7% para o petista contra 37,3% para o paulista, diferença dentro da margem de erro.

A pesquisa foi realizada com 1.680 eleitores de 58 municípios do Rio de Janeiro e tem margem de erro de 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.