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Mulher Melão justifica look ousado em vagão de trem no Rio e quase acaba na delegacia: ‘Só quis ajudar um artista’

Influenciadora participou de um ‘desfile protesto’ para dar visibilidade a estilista da periferia

Um vídeo vem viralizando nas redes sociais ao mostrar Renata Frisson, a Mulher Melão, rebolando até o chão ao som de um funk dentro de um vagão de trem. A cena inusitada deixou muitos internautas sem saber se a mulher que aparece usando um body branco cavadíssimo é mesmo a famosa.

“Sim, sou eu! O vídeo está bombando. Estou muito feliz com a repercussão. Atingi meu objetivo”, conta, orgulhosa.

O motivo de tanto orgulho é que Melão decidiu ajudar um amigo artista e dar maior visibilidade à marca dele. Ela e algumas modelos fizeram uma espécie de “intervenção” na SuperVia.

Mulher Melão faz gravação em trem do Rio

“Muita gente não tem como bancar uma campanha de marketing ou impulsionar nas redes sociais com tráfego pago, nada disso. Então, quis usar minha imagem para ajudar uma pessoa que faz arte na periferia, que traduz em suas criações o espírito das comunidades. Só quis ajudar um artista”, justifica Melão, referindo-se ao estilista Abacaxi, nascido na Vila Kennedy, na Zona Norte da cidade.

Não foi fácil nem tranquilo gravar e fotografar na linha de trem, na estação e no vagão. A Mulher Melão teve que driblar os seguranças e, por pouco, não foi detida:

“Até a polícia apareceu! Mas conseguimos fazer tudo bem rápido e os passageiros amaram. Principalmente as mulheres, que pediam para tirar foto e gravar para mostrar aos maridos em casa. Me acabei, soltei a funkeira que ainda existe em mim, uma volta às origens”.

Nem todo mundo aprovou, no entanto, a performance de Melão. O traje e a dança dividiram comentários na internet. Nas imagens, é possível ver usuários do trem curiosos, além de outros com expressão de desconforto.

No Instagram, surgiram críticas à apresentação da ex-funkeira. Internautas reforçaram ainda que no transporte circulam menores de idade. “Falta de respeito para quem está com criança! Desnecessário. Apelação!”, disse uma internauta.

Em resposta , a SuperVia informou que não foi concedida autorização para a gravação e frisou que há um regulamento que proíbe embarque com os trajes usados pela modelo:

“É proibido acessar as composições usando roupas íntimas e apresentando comportamentos inconvenientes, conforme Regulamento dos Transportes Ferroviários. O grupo que aparece no vídeo embarcou na estação usando roupas convencionais, que foram retiradas para a gravação de um conteúdo não autorizado pela concessionária, que irá tomar as medidas cabíveis”.