Atriz relembrou agressão de Dado Dolabella

Atriz relembrou agressão de Dado Dolabella
A atriz Luana Piovani relembrou a época em que denunciou o também ator Dado Dolabella por violência doméstica. Ela não chegou a citar nominalmente Dado, mas ao ser questionada sobre agressão em uma participação no programa Sem Censura, da TV Brasil, nesta segunda-feira (25), disse que contaria o caso “mais impactante”. Dado foi condenado com base na Lei Maria da Penha por agredir fisicamente Luana e a camareira da atriz em 2010.
– Eu não acho legal o que fazem conosco. Eu acho que o mundo é uma máquina de moer mulher – disse a atriz durante o programa, apresentado por Cissa Guimarães.
Luana se emocionou ao relembrar o caso.
– A maior dor que eu passei não foi ter sido agredida, foi o que a sociedade fez comigo depois – comentou ela.
Segundo a artista, discutir sobre o assunto não era comum à época, o que dificultou o caso.
– Eu nunca aceitei a “roupinha” que a sociedade brasileira quis me vestir – afirmou.
Luana detalhou não ter tido suporte de “absolutamente ninguém que não fosse os meus pais, os meus cinco amigos que souberam e o meu terapeuta”.
– As pessoas começaram a falar que eu fiz aquilo, porque eu queria aparecer. E existiam milhões de mulheres que falavam: “Vem bater em mim”. Porque o cara é considerado bonito, “sex symbol” – disse.
RELEMBRE O CASO
Luana e Dado namoraram entre 2006 e 2008. Ele foi acusado pelo crime de lesão corporal em 2008, cuja pena pode chegar a três anos de detenção. Em 2010, o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) condenou o ator a dois anos e nove meses de prisão em regime aberto.
O artista também já havia sido processado por Viviane Sarahyba, com quem tem um filho, acusado de agressões constantes. À época, Dado foi obrigado a não se aproximar de Viviane e de Luana.
Dado deveria manter distância de 250 metros de Luana. No carnaval, porém, Dado e Luana foram a um camarote na Sapucaí e, para zombar da situação, ele foi fotografado com uma fita métrica para mostrar a distância da ex. O ator foi retirado do camarote e levado pela polícia do Rio de Janeiro.