Neste domingo (1º), o magistrado Edinaldo César Santos Júnior, de 49 anos, foi encontrado morto dentro de sua residência localizada no bairro Atalaia, em Aracaju, capital de Sergipe. A Polícia Civil informou que não foram identificados sinais visíveis de violência no local nem no corpo da vítima.
Peritos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no imóvel, onde coletaram evidências para auxiliar na investigação. O corpo do juiz foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido a exames que deverão determinar com precisão a causa do falecimento.
Além disso, amostras biológicas foram enviadas ao Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF). De acordo com a Polícia Civil, até o momento não há elementos que indiquem a ocorrência de crime.
Edinaldo César Santos Júnior atuava como juiz auxiliar na Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ao longo de sua carreira, destacou-se por sua atuação em temas ligados à infância, juventude e aos direitos humanos.
O Tribunal de Justiça de Sergipe e o próprio CNJ emitiram notas públicas de pesar, ressaltando a contribuição do magistrado para a modernização do sistema judiciário e sua dedicação às causas sociais, especialmente àquelas voltadas à proteção de crianças e adolescentes em situação de risco.
“O magistrado foi exemplo de busca pela igualdade e respeito aos direitos humanos e sempre atuou com responsabilidade e dedicação aos projetos de melhoria do Poder Judiciário. No CNJ, dedicou esforços à importante pauta da adoção, trabalhando arduamente para facilitar e agilizar os procedimentos em prol de crianças e adolescentes que buscam um lar. Teve especial atenção ao sistema socioeducativo, na proteção dos jovens em conflito com a lei”, afirma a nota divulgada pelo CNJ.
As autoridades seguem investigando o caso para esclarecer os detalhes e circunstâncias da morte do juiz.
