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Jovem já treina há 182 dias apenas um lado do corpo, e os resultados são bizarros

Nas redes sociais, onde a originalidade muitas vezes é medida pela excentricidade, um jovem de 19 anos está chamando atenção por um método de treino tão incomum que desafia até os padrões mais ousados. Conhecido como “o rei da assimetria”, ele acumula milhares de seguidores ao documentar uma jornada peculiar: malhar apenas o lado esquerdo do corpo. O resultado? Um visual distorcido, com músculos desenvolvidos de maneira desigual, que virou tema de debates e curiosidade global.

Enquanto a maioria dos frequentadores de academia busca simetria e equilíbrio muscular, o jovem adotou um caminho oposto. Há cerca de seis meses, ele começou a publicar vídeos focados exclusivamente no treino de seu trapézio esquerdo, perna esquerda e bíceps esquerdo. O trapézio, músculo que conecta o pescoço aos ombros, tornou-se o grande protagonista.

Após 182 dias de exercícios como encolhimentos de ombros e levantamentos terra feitos apenas com o lado esquerdo, a região ganhou volume suficiente para deixar seu pescoço visivelmente inclinado, como se carregasse um peso invisível. A diferença entre os lados do corpo é tão marcante que até mesmo roupas largas não disfarçam o efeito.

Mas qual seria o motivo por trás dessa escolha? Em seus vídeos, o criador de conteúdo explica com uma dose de ironia. Tudo começou como uma resposta satírica aos conselhos de “looksmaxing” — tendência popular entre jovens homens que seguem influenciadores da chamada “manosfera”, como Andrew Tate. Esses gurus digitais pregam que a atratividade está diretamente ligada a músculos volumosos, postura dominante e hábitos extremos, como dietas carnívoras.

O “rei da assimetria”, no entanto, diz ter invertido a lógica. “Se o problema deles é não conseguir atenção, o meu era receber demais”, brinca em um de seus vídeos. “Decidi que, em vez de ‘aumentar’ meu visual, precisava ‘reduzi-lo’. Daí veio a ideia: ficar assimétrico.”

A estratégia, batizada por ele de “looksminimizing”, não só viralizou como gerou discussões. Enquanto alguns seguidores elogiam a criatividade e o humor ácido, outros questionam os riscos à saúde. Especialistas em educação física alertam que o desequilíbrio muscular prolongado pode levar a problemas posturais, sobrecarga articular e até lesões.

O jovem, porém, parece não se importar. Em publicações recentes, ele comemora o crescimento contínuo do trapézio esquerdo e até exibe selfies com a hashtag #MetaDesequilibrada.

Apesar do tom jocoso, seu perfil levanta questões sobre a pressão estética nas redes. Ao exagerar as táticas defendidas por figuras como Tate, o “rei da assimetria” expõe o absurdo por trás de certos padrões.

Seu perfil, intencionalmente exagerado, funciona quase como um experimento social: até onde as pessoas estão dispostas a ir em busca de aprovação virtual? Enquanto isso, o jovem segue postando vídeos diários, sem revelar se pretende equilibrar os lados no futuro. Por enquanto, a fama da assimetria parece ser suficiente — e os números não mentem: cada novo vídeo atrai milhares de visualizações, provando que, no mundo digital, até o inusitado encontra seu público.