O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta segunda-feira (26/5) a abertura de inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acolhendo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão partiu do ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte, que definiu Alexandre de Moraes como relator do caso. A investigação foi colocada sob sigilo.
De acordo com o documento enviado ao STF, Eduardo Bolsonaro teria adotado postura pública agressiva, incluindo entrevistas à imprensa internacional e postagens em redes sociais, com teor considerado ameaçador. Para Gonet, essas manifestações indicam uma intenção deliberada de constranger e influenciar negativamente o trabalho de agentes públicos como membros da Polícia Federal, procuradores da República e ministros do Supremo.
Segundo o procurador-geral, o parlamentar demonstra estar buscando, junto a autoridades norte-americanas, a aplicação de medidas como sanções financeiras e restrições diplomáticas contra membros do STF e do TSE.