Norm Self, um norte-americano de 83 anos, está causando choque e controvérsia nos setores conservadores da sociedade devido à sua participação em filmes pornográficos gays. Antes de entrar na indústria do entretenimento adulto, ele era padre na Igreja Católica.
Norm conta que ingressou no sacerdócio aos 18 anos, mas mais tarde percebeu que essa não era sua verdadeira vocação religiosa. Ele abandonou o sacerdócio, casou-se com uma mulher e teve um relacionamento que durou 28 anos.
Segundo fontes, as coisas mudaram drasticamente para Norm em 1997, quando, já com mais de 60 anos, ele sentiu atração por um grupo de homens que frequentava o campus universitário onde trabalhava como ministro religioso, o que o levou a entender sua homossexualidade.
Foram necessários mais 20 anos, até 2017, para que ele fizesse seu primeiro filme pornô. “Meu colega de quarto me perguntou se eu queria participar de um filme. Fui convidado e, de repente, toda essa atenção veio para mim”, recordou Norm durante o documentário “OAPS On The Game: The Sex Business”, citado pelo The Sun na época de seu lançamento na indústria de filmes adultos.
Durante as filmagens, Norm expressou sua satisfação com a nova carreira. “É como estar em uma festa, uma das coisas que admiro nessa forma de fazer pornô. Nós vamos fazer sexo de qualquer maneira. Então, por que não tornar isso uma experiência libertadora e de união, em vez de escondê-la nas sombras?”
Atualmente, além de atuar em filmes eróticos, Norm trabalha como reverendo e cobra entre US$ 75 e US$ 375 para realizar sessões de “intimidade sagrada” com pessoas interessadas em aprimorar sua vida sexual. Para se qualificar para essa função, ele dedicou três anos ao estudo intensivo do Tantra.
“Se aceito o ‘título’ de ‘ministro da educação erótica’, isso significa erradicar as falsas mensagens impostas pela sociedade de que o sexo é, na melhor das hipóteses, suspeito e, na pior, prejudicial, e que sua prática é limitada à reprodução das espécies e não para ser apreciada”, filosofa Norm.
