Em depoimento à Primeira Turma nesta segunda-feira (19) o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, deu uma versão bem diferente daquela que consta no esdrúxulo relatório de indiciamento da Polícia Federal e na denúncia da Procuradoria Geral da República.
O general negou ter dado “voz de prisão” a Jair Bolsonaro, disse que “houve um equívoco na interpretação da imprensa sobre o episódio” e que nem deu muita bola para a tal “minuta” de aplicação da GLO. “A mídia até disse que eu dei voz de prisão ao presidente, e isso não aconteceu”, declarou.
Segundo ele, o documento era “um apanhado de considerandos com base na Constituição, com aspectos jurídicos, por isso, não nos chamou atenção. Muito vazio”, disse. Freire Gomes também esclareceu que nunca identificou Filipe Martins como o assessor que lhe mostrou o documento, pois antes do noticiário não o conhecia.