Enquanto lideranças do Centrão, como o presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos-PB), participavam de eventos oficiais em Nova York, deputados da oposição estavam em Washington articulando uma nova frente política voltada a exercer pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF).
A iniciativa é liderada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está licenciado do mandato e atualmente nos Estados Unidos. Como resultado das reuniões, foi estabelecido um grupo de trabalho conjunto entre deputados conservadores da Câmara dos Deputados e parlamentares republicanos do Congresso americano.
O deputado Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, firmou o acordo com Cory Mills, deputado republicano e presidente do subcomitê de inteligência das relações internacionais dos EUA.
“Combinamos de criar um grupo de trabalho que trocará informações importantes sobre a democracia brasileira e possíveis interferências no nosso processo eleitoral”, declarou Barros.
Além dos encontros em Washington, Eduardo Bolsonaro também esteve em Nova York, onde almoçou com lideranças do Centrão no último sábado (10/5). Durante as conversas, o deputado expressou descontentamento com o Partido Liberal (PL) e revelou estar em tratativas com dirigentes do Progressistas (PP), sinalizando uma possível mudança partidária nas eleições de 2026.
