Golpes de clonagem de cartões estão mais sofisticados; veja como se proteger

A clonagem de cartões é uma atividade criminosa que continua a evoluir, com métodos cada vez mais elaborados para copiar os dados de cartões de crédito e débito sem o consentimento dos titulares. Uma das táticas utilizadas pelos criminosos é a manipulação de maquininhas de pagamento, que, uma vez adulteradas, conseguem capturar informações confidenciais dos cartões, como número, validade e código de segurança.

Golpes de clonagem de cartões estão mais

Instituições financeiras, incluindo o Banco Santander, têm alertado seus clientes sobre o risco da clonagem de cartões através de maquininhas adulteradas. Essa prática representa uma ameaça significativa à segurança financeira dos usuários, que podem ter suas contas bancárias comprometidas e sofrer perdas financeiras consideráveis.

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Clonagem de cartões nas maquininhas

Maquininhas adulteradas são dispositivos de pagamento que foram secretamente modificados para registrar os dados dos cartões inseridos ou aproximados. Os criminosos podem realizar alterações tanto no hardware quanto no software das maquininhas, de forma que elas capturem as informações dos cartões de maneira imperceptível para o usuário e, muitas vezes, para o próprio comerciante. Uma vez obtidos, esses dados são utilizados para efetuar compras e outras transações fraudulentas.

Geralmente, os criminosos instalam componentes eletrônicos adicionais no interior das maquininhas ou alteram o programa interno para que elas funcionem como leitores de cartões clandestinos. Essas modificações são feitas de maneira discreta, dificultando a identificação da adulteração tanto por comerciantes quanto por clientes.

A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, explica como pagamento por aproximação gera riscos.

Sinais de que uma maquininha pode ter sido adulterada

Identificar uma maquininha adulterada pode ser um desafio, mas alguns sinais podem indicar que o dispositivo foi comprometido. Fique atento aos seguintes aspectos:

• Aparência física: examine a maquininha em busca de sinais de danos, como rachaduras, partes soltas, adesivos sobrepostos ou qualquer outra alteração incomum;
• Comportamento atípico: observe se a maquininha demora mais do que o normal para processar a transação ou se apresenta mensagens de erro com frequência;
• Localização suspeita: desconfie de maquininhas localizadas em áreas com pouco movimento ou em estabelecimentos temporários, pois podem ser alvos mais fáceis para adulteração.

Como se proteger contra a clonagem de cartões?

Para reduzir o risco de ter seu cartão clonado por maquininhas adulteradas, adote as seguintes precauções:

• Verifique regularmente os extratos de suas contas bancárias e de cartão de crédito para identificar qualquer transação suspeita ou não reconhecida;
• Utilize cartões com chip, que oferecem maior segurança em comparação com os cartões de tarja magnética;
• Se uma maquininha parecer danificada, apresentar comportamento estranho ou estiver em um local que lhe cause desconfiança, opte por outra forma de pagamento;
• Conheça as medidas de segurança oferecidas pela sua instituição financeira e siga suas recomendações para proteger suas informações.