Material genético pode indicar que Maicol não agiu sozinho no crime

Material genético pode indicar que Maicol não agiu sozinho no crime
A Polícia Civil de São Paulo identificou vestígios de DNA masculino pertencente a uma terceira pessoa no carro de Maicol Santos, principal suspeito de assassinar a adolescente Vitória Regina de Sousa, de 16 anos, em Cajamar. A descoberta reforça a possibilidade de que Maicol não tenha agido sozinho, especialmente na etapa de ocultação do corpo.
O material genético foi localizado na parte de trás do banco dianteiro direito — onde a vítima teria sido atacada — do Toyota Corolla usado por Maicol. A polícia ainda trabalha para identificar a quem pertence o novo perfil genético.
Vitória desapareceu em 26 de fevereiro e teve o corpo encontrado no dia 5 de março. Desde então, Maicol já foi formalmente denunciado pelo Ministério Público por quatro crimes: sequestro, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.
O advogado da família da vítima, Fábio Costa, recebeu a notícia da nova pista com alívio. Para ele, a descoberta pode confirmar a hipótese de que Maicol teve ajuda, pelo menos na tentativa de esconder o corpo da jovem. “A presença de outro DNA no veículo é um indício relevante e pode ser a chave para avançarmos nas investigações”, declarou.