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Você come isso todo dia — mas a ciência diz que faz mal à sua saúde!

Opte por alimentos naturais e saudáveis

Quando o assunto é alimentação, a conveniência costuma ser um dos principais critérios na hora da escolha. No entanto, os alimentos que mais prejudicam a saúde, segundo a ciência, tendem justamente a ser os mais práticos — e os mais acessíveis.

Refrigerantes, salgadinhos, carnes processadas e frituras aparecem no topo da lista de produtos associados ao aumento de doenças crônicas. Esse padrão de consumo, que já era alto, ganhou ainda mais força desde a pandemia.

O impacto dos ultraprocessados no corpo e na menteUltraprocessados se destacam pelo preço baixo, sabor intenso e longa duração nas prateleiras.

Biscoitos recheados, doces, embutidos, refrigerantes e comidas congeladas prontas para o micro-ondas são apenas alguns exemplos de produtos ultraprocessados. Geralmente combinam açúcar, gordura, sódio e aditivos artificiais para ampliar o sabor e a durabilidade.

Esse tipo de combinação tem efeito direto sobre a saúde. O consumo frequente desses produtos está relacionado ao desenvolvimento de obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e até alguns tipos de câncer. Além disso, há evidências de impacto negativo sobre a saúde mental.

Alimentos e bebidas que mais prejudicam a saúde

As bebidas açucaradas, como refrigerantes, merecem destaque. Uma única garrafa de 600 ml pode conter o dobro da quantidade diária de açúcar recomendada por órgãos internacionais. Isso contribui para o aumento de peso, alterações metabólicas e sobrecarga nos rins.

Além disso, refrigerantes de cola, por exemplo, contêm fósforo em níveis que podem afetar a saúde óssea, interferindo na absorção de cálcio. Com o consumo contínuo, os riscos vão desde doenças cardíacas até o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Outro grupo que levanta preocupações são as carnes processadas, como bacon, salsicha e presunto. Os conservantes químicos utilizados na defumação ou cura podem gerar substâncias cancerígenas. Nesse sentido, o consumo regular está associado ao aumento do risco de câncer de intestino e de mama.

Frituras, snacks e macarrão instantâneo merecem atenção

Alimentos fritos também fazem parte do grupo de risco. Além de elevarem os níveis de colesterol ruim, são geralmente preparados com óleos reutilizados, o que contribui para a formação de compostos tóxicos. O problema se agrava quando o alimento é ultraprocessado e frito, como ocorre nas redes de fast food.

Snacks, como batatas chips, balas e chocolates, entram na lista por outro motivo: a presença de ingredientes artificiais e a capacidade de gerar respostas cerebrais associadas ao vício. Esses produtos costumam oferecer alto prazer imediato, mas pouquíssimo valor nutricional.

Entre os vilões pouco citados, destaca-se o macarrão instantâneo. Rápido, barato e popular, ele combina excesso de sódio com aditivos químicos e gorduras pouco saudáveis, sendo frequentemente consumido como substituto de refeições completas — o que pode trazer consequências ao longo do tempo.

Como ter uma alimentação mais saudável?

Adotar uma alimentação mais saudável não significa abrir mão do sabor ou do prazer de comer. Pelo contrário: é possível montar cardápios equilibrados com base em alimentos naturais, minimamente processados e ricos em nutrientes.

Frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras formam a base de uma dieta mais protetiva. Além disso, preparar a própria comida sempre que possível ajuda a reduzir o consumo de aditivos e facilita o controle sobre o que vai ao prato.

O primeiro passo pode ser simples: reduzir o consumo de ultraprocessados no dia a dia, substituindo-os por alternativas mais naturais. Desse modo, aos poucos, o corpo sente a diferença — e a saúde agradece.