Um novo estudo indica que os cérebros cresceram conforme as espécies evoluíram, de forma linear, em vez de picos repentinos. Assim, humanos modernos, neandertais e outros parentes recentes em nossa árvore genealógica humana desenvolveram cérebros maiores muito mais rapidamente do que espécies anteriores.
A pesquisa chega com a proposta de derruba ideias de longa data sobre a evolução do cérebro humano. E, para isso, a equipe da Durham University (Inglaterra) reuniu o maior conjunto de dados de fósseis humanos antigos, abrangendo 7 milhões de anos.
Eles usaram métodos computacionais e estatísticos avançados para explicar lacunas no registro fóssil, e a conclusão desafia ideias antigas de que algumas espécies, como os neandertais, eram imutáveis e incapazes de se adaptar. Em vez disso, destaca a mudança gradual e contínua por trás da evolução do tamanho do cérebro.